PORQUE VOTEI CONTRA O PRO VIAS.

Na mesma sessão extraordinária em foi levado ao plenário o projeto do código ambiental, no qual me abstive de votar por não concordar em obrigar a votação de um projeto de relevância, sem qualquer estudo por parte dos Edis, nem o parecer jurídico teve. Na mesma sessão voltou para votação um projeto que já tinha sido retirado da pauta  que trata da autorização legislativa para o prefeito emprestar  R$ 1.230.000,00 (hum milhão duzentos e trinta mil reais) a taxa de 4% a.amas a variação da TJLP, tendo como justificativa a aquisição de mais 01 patrol, 01 pá carregadeira e 01 melosa eu e o vereador Eliomar Patrício votamos contra o projeto e vou justificar o meu voto em contrário. No meu entender o projeto que irá endividar a prefeitura por 5 anos, tem como objetivo as eleições, uma vez que pouco ou quase nada a atual administração ira se beneficiar das tais máquinas (exceto se for reeleito), que após toda burocracia inerente à coisa pública a compra deverá ser efetivada no final do atual mandato. Ora se o atual prefeito não vai se beneficiar, porque fazer dívida para o próximo pagar, uma vez que o parque de máquinas é suficiente para o orçamento municipal, o que falta é gestão eficiente, para que na época da seca as máquinas não fiquem embaixo dos barracões e sim no campo trabalhando no mínimo 16 horas por dia. Como pode comprar máquinas pesadas se o município tem somente um caminhão caçamba velho para dar conta do serviço de encascalhamento das vias vicinais e na área urbana, e isto porque tem uma PC  que fica o dia todo na cascalheira para encher um caminhão caçamba. Com o valor deste empréstimo seria possível adquirir 04 caminhões caçambas e 01 melosa, esta sim necessária para atender o parque de máquinas.

O quem mais causa estranheza no negócio é o fato da SEMOSP, não ter pessoal para operar as máquinas, e no concurso não prever nenhuma vaga para operador de máquinas pesadas,  e quando chegar às máquinas novas quem vai trabalhar com as mesmas?

Temos que dar um na falta de planejamento a curto, médio e longo prazo que existe na máquina pública, o que acaba por gerar desperdício de tempo e dinheiro, muito gasto e pouco serviço prestado ao povo.