quarta-feira, 18 de abril de 2012

VEREADOR DEFENDE SERVIDORES QUE RESIDEM NAS CASAS "DO INCRA"





CÂMARA DE VEREADORES
DO MUNICÍPIO DE MACHADINHO D'OESTE-RO

SEXCENTÉSIMA PRIMEIRA (601ª) SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA 16/04/2012 ÀS 20:00 HORAS, NO PLENÁRIO DAS DELIBERAÇÕES.

O Presidente convocou como quarto orador inscrito Excelentíssimo Vereador AMAURI VALLE para fazer uso da tribuna no seu tempo regimental: Iniciou seu pronunciamento cumprimentando excelentíssimo Presidente Lourival José Pereira, excelentíssimos Vereadores, Vereadora Ilda, em nome do Ricardo do IDARON, da professora Socorro, da Maria Gandra, do Luiz da padaria Pão de Mel cumprimentou todos os presentes. Disse que quando vê a casa cheia justifica a sua permanência na Câmara, justifica ter deixado suas coisas particulares para cuidar das coisas do povo, e que a presença do povo nas sessões é o combustível que alimenta a Câmara, de que maneira o Legislador pode se empenhar e se dedicar em trabalhar para o bem da sociedade se a sociedade não está preocupada? O povo está demonstrando que estão correndo atrás dos seus direitos, os Vereadores são apenas um mero instrumento, só representam nada mais. Talvez como político tenha um defeito gravíssimo, porque é de praxe na política, entregar um saco de qualquer coisa sem valor e trazer um exército para fazer a propaganda oficial,  e aquela firula toda porque está entregando um benefício qualquer, como se aquilo tivesse saido dos recuros so político.  por ser mais pragmático e vai logo e resolve o assunto, não pede para ninguém se reunir com ele, não pede para fazer festa, não pede nada porque é sua obrigação e seu papel, aquele que o procura e tem um problema vai atrás para resolver sem exigir nada em troca mesmo porque foi eleito para isso d até dia 31 de dezembro de 2012 tem compromisso com o povo que o elegeu. Falou da Moção de Apoio, disse que mal sabe quem mora nas casas, somente que um é o Vereador Eustácio, o Sidnei e sua cunhada, mas não interessa o nome destas pessoas, só sabe que chegou por aqui há 20 anos e famílias já residiam nas casas ditas do INCRA. Para este vereador que vos fala, uma sociedade que renega sua história, seu passado, não tem futuro, porque amanhã nós seremos passado, amanhã vai chegar o momento de ser reconhecido os trabalhos que hoje são realizados, e não gostariam que chegassem os jovens e "chutassem o balde", dizendo que nós não fizemos nada, que não se preocuparam com a sociedade, renegar os seus trabalhos, simplesmente amanhã os que vierem ignoraram a nossa história, o nosso sacrifício em prol dos que aqui residem. É muito fácil chegar aqui em Machadinho, vindo de outro estado, olhar as coisa prontas, e e dizer que o Vereador Eustácio e os demais devem ser jogados no olho da rua, despejado, chutado para fora, ignorados como se nunca tivessem existido, ignorando que quando estes homens e mulheres cidadãos brasileiros chegaram em machadinho que naqueles idos era, sertão puro, lugar abandonado por Deus onde ninguém queria vir nem ao menos ouvir falar, pois aqui se morria as centenas, que contraiam malária, verminoses, e outras doenças tropicais típicas de lugares pioneiros, e para atrair estes profissionais vitais para a implantação do tão propalado projeto de assentamento que deveria ser considerado como modelo, foi oferecido como atrativo as únicas casas, relativamente decentes que existiam no município, pois o resto não passava de barracos de madeira e Eternit. Agora é fácil, tem asfalto, tem casas, tem automóveis, todo mundo vai e vem na maior tranquilidade, mas na época desses cidadãos que moram nessas pequenas residências, cujo valor venal e comercial é muito pequeno, não existia energia elétrica, não tinha água tratada e encanada, não tinha escolas, supermercado, somente uma ideia e homens e mulheres abnegados e de boa vontade que em troca de uma pequena e única benesse, ou seja um teto para morar se fizeram a história deste lugar e agora é muito fácil o senhor Antônio Eller, executor do INCRA, chegar lá de Curitiba sem nem saber o que é uma malária, sem se dar ao trabalho de conhecer a nossa história, ou seja, enquanto os que aqui estava e pegaram malária, morrendo com verminose, morrendo abandonado o Antônio estava em Curitiba na tranquilidade, aí chega aqui e quer chutar todo mundo para fora dos seus lares, enquanto puder usar esta tribuna, mas vai lutar contra aqueles que não respeitam a história dos cidadãos, ninguém precisa ter medo de falar a verdade. Agradeceu aos presentes, desejou boa noite a todos e conclamou o povo a sempre se fazer presente no plenário das deliberações para acompanharem o trabalho dos vereadores.

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