Conta-se a boca miúda que a diferença nos gastos em relação aos tempos anteriores, que informavam uma despesa enorme de milho a cada mês, mas que na verdade uma parte não era consumida pelos cavalos, mais vendidos nas tavernas locais ou trocados por outros produtos, por esta razão se explicava a grande economia feita pelas ministras que aboliram tal prática nociva ao povo da pequena localidade, inclusive nos tempos idos as carroças foram todas entregues destruídos ao novo alcaide e suas ministras das letras. Alias uma vergonha que só não envergonhava quem tinha dado vazão a tal destruição das carroças, pois seu objetivo era assumir o cargo como ser supremo, mesmo que para isto tivesse que pressionar aquele que ele considerava incapaz de resistir as suas investidas.
Mas neste tempo, como a localidade era dividida em regiões e algumas ficavam a certa distância do centro político administrativo, então foi contratado empresas para recolherem os dejetos humanos, subproduto natural do processo de urbanização que demandavam sua coleta para ser destinado a guarda em local apropriado e para isto se contratou uma empresa que possuía uma carroça bem velhinha e fazia até um precinho camarada para o povo daquela longínqua localidade pagar através da autorização para realizar tal tarefa, que ao que parece que se comentava entre o povo em dia de festa, era que a carroça pertencia a um amigo do amigo do inimigo do alcaide, mas que isto em nada atrapalhava o serviço que estava sendo bem feito, alias dizia-se que a população até que estava satisfeita, a não ser por uma irregularidade contratual que contrariava a Lei.
“Fábula do alcaide e seu ministro. Alguma semelhança com fatos verídicos é mera coincidência passível de acontecer em qualquer tempo e lugar, uma vez que são personagens imaginários criados pelo autor somente como peça de entretenimento literário, sem qualquer pretensão política ou econômica."
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