quinta-feira, 7 de abril de 2011

O ministro e o alcaide. Parte II

Eis que ao ser empossado, utilizou a localidade destinada aos debates para criticar veementemente, o alcaide local, a quem acusava de ser, inepto, incapaz, e outros adjetivos impublicáveis para leitores menores de idade,  dado que o civil eleito estava inconformado, pois apesar de suas ameaças, insistência,  e outras manobras não terem surtido o efeito esperado, ou seja,  ser indicado pelo alcaide para cuidar do ensino das letras, que  tinha sido entregue a umas ministras. Aconteceu que tais ministras incomodavam muito o nobre civil, porque eram inteligentes, honestas e trabalhadoras, inclusive conta-se que as carroças que puxavam os pequenos moradores de suas residências até os locais em que se reuniam diariamente para o aprendizado, passaram a fazer uma economia enorme na ração diária de milho usada pelos cavalos, quase 50% de economia para a mesma carroça em relação ao ano anterior, e o que deixava alguns intrigados, era o fato das carroças fazerem o mesmo trajeto do ano anterior, e isto mostrava a eficiência e honestidade das ministras livremente escolhidas  pelo alcaide, afinal naqueles idos tal cargo era chamado cargo de confiança, portanto só indicado para pessoas do local que fossem competentes e realmente de confiança, o que não era o caso do  pretendente ao  cargo, em quem o alcaide não confiava nem um instante, em razão de no  passado ter  demonstrado não ser pessoa que se pode confiar para cargos que exista muito milho a ser destinado aos cavalos e a outros compromissos.

“Fábula do alcaide e seu ministro. Alguma semelhança com fatos verídicos é mera coincidência passível de acontecer em qualquer tempo e lugar, uma vez que são personagens imaginários criados pelo autor somente como peça de entretenimento literário, sem qualquer pretensão política ou econômica."

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