É triste ver como os seres humanos são tratados na Unidade Mista de saúde de Machadinho do Oeste, talvez reflexo do descaso com que a saúde pública é tratada em todos os recantos do Brasil.
Hoje por volta das 11h30min fui procurado em meu gabinete pelo Senhor Edílson Fortunato, morador da Linha TB 05, que estava indignado com o tratamento que sua esposa Silvilene Rodrigues dos Santos recebeu em "nosso" Hospital Municipal.
A senhora Silvilene chegou ao Hospital com febre altíssima, e ao ser direcionada ao atendimento, o médico de plantão foi logo mandando aplicar uma dipirona na paciente, o seu esposo solicitou que antes fosse medida a pressão de sua esposa para depois ser aplicada a injeção de dipirona.
Tal pedido despertou a ira do médico que disse não ser obrigado medir a pressão do paciente, e que se quisesse o senhor Edílson que medisse. Ora se o médico ou o enfermeiro não são os responsáveis por medirem a pressão de um paciente com febre antes ser medicado, então humildemente pergunto? Seria incumbência do veterinário? Do engenheiro? Do economista? Bem, penso que deve ser dos profissionais de saúde que estudaram e ganham para isto. Em razão do pedido, a paciente foi enxotada para fora do consultório e abandonada a própria sorte, ardendo em febre e passando mal e seu esposo ameaçado de ser preso. Realmente a saúde de Machadinho é caso de polícia, mas não para prender os cidadãos, acho que estão invertendo a lógica do negócio.
Esta faltando na área médica e em nossa unidade, um pouco mais de humanização, um pouco mais de atenção as pessoas humildes que não tem a quem recorrer para que seus direitos sejam respeitados.
Imediatamente o Vereador Amauri se dirigiu ao hospital e procurou o Secretário de Saúde cobrando imediatas providências com relação ao caso. Devo enfatizar que o referido médico é motivo de 08 entre 10 denúncias de mau atendimento na Saúde de Machadinho do Oeste, o que denegri a imagem dos bons servidores que lá existem, e são maioria absoluta.
BUSCORONA - Você escolhe: buscopam ou dipirona?
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