domingo, 19 de fevereiro de 2012

Tesômetro" diz porque elas perdem interesse por sexo

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Diálogo sobre sexo pode ser a solução para manter acesa a 'chama' do amor
Pesquisadores americanos concluíram que homens conseguem manter o desejo sexual elevado mesmo em relacionamentos antigos enquanto que as mulheres vão perdendo o tesão mês a mês. A confirmação desse comportamento na vida a dois foi obtida em estudo que acompanhou casais ao longo de sua vida conjugal.

De acordo com o Journal of Sex & Marital Therapy, que publicou o estudo, os pesquisadores Sarah Murray e Robin Milhausen criaram um modelo chamado índice de função sexual, uma espécie de tesômetro, para conseguir avaliar o comportamento dos parceiros. A maioria das mulheres confessaram a perda do tesão ao longo do tempo, já os homens não.

O polêmico resultado desta pesquisa dá uma explicação evolucionária para a constatação: os homens precisariam manter o desejo sexual em alta para perpetuar a espécie, enquanto as mulheres teriam tarefas mais importantes com o passar dos anos, como se dedicar à prole.

Apesar de vários estudos nesta área ainda existem muitas dúvidas. A única certeza é que os hormônios estão longe de explicar um comportamento permeado por ingredientes sociais. O único consenso é que a diferença entre os níveis de desejo de um casal prejudica o relacionamento e pode levar à infidelidade e a rompimentos, inclusive entre aqueles que dizem se amar.

Diante desta realidade, os casais devem ficar atentos ao primeiro sinal de desânimo sexual e lutar para que ele não se instale na relação, visando a sua própria sobrevivência. Os terapeutas recomendam investir em uma viagem a dois, inovar nas carícias e, especialmente, conversar a respeito. Segundo Sarah Murray, uma das autoras do estudo, da Universidade de Guelph, no Canadá, "até entre os casais que vivem juntos há muito tempo, o diálogo sobre sexo está longe de ser um hábito". Ela desconfia "que os homens também perdem um pouco de desejo com o tempo, mas não têm coragem de assumir isso, nem para mim, nem para si mesmo", diz a pesquisadora. (Fonte: Folha.com)
 
 

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