O atual Prefeito Municipal Mário Alves, mais conhecido como Marinho da Caerd (PV), que foi apresentado na pesquisa de intenção de votos realizada pelo Instituo Phenix, e registrada no TRE, aparece encabeçando a preferência dos eleitores, seguido do vereador Amauri Valle (PR). A questão é que a tal pesquisa possui algumas incongruências que não permite tirar qualquer tipo de conclusão em relação ao próximo pleito eleitoral, a saber: Na referida pesquisa, o atual prefeito aparece com aproximadamente 20% de intenção de votos, (será?), mesmo assim um índice baixissímo para quem está no poder e pretente ser reeleito, mas o índice mais importante ou não foi pesquisado, ou não foi apresentado ao público, que é o índice que mede a rejeição aos nomes apresentados, e um dos mais importantes indicadores para avaliar as reais probabilidades de vitória, ou seja, em quem o eleitor não vota em hipótese alguma, baliza os nomes na disputa em busca dos votos.
Na referida pesquisa não foi apresentado o nome do pastor Reginaldo (PTB) que está engajado como pré-candidato, é um nome respeitável, e por fim o nome do deputado estadual Neodi Carlos, que apesar dos contraditórios pela sua capacidade pol´´itica e grande estrategista, que nunca se manifesta, a não ser no último segundo do último minuto, e tudo caminha para ser o candidato do (PSDC) ao pleito, e seu nome não foi pesquisado. Lógico que a atual eleição está sendo considerada uma das eleições mais acirradas deste município, e isto por diversas razões. Primeiro, sua condição geográfica que o coloca na mira dos governantes pela sua posição estratégica; Segundo pelo seu crescimento e potencial econômico; Terceiro, pela imensidão de suas terras baratas e produtivas; Por último a própria vitória de Mário Alves, criou grandes expectativas nos novos políticos que estão surgindo, hoje todos se acham na condição de vencer o próximo pleito sob uma ótica totalmente equivocada: "Se o Marinho venceu, eu também posso vencer"; equivocada porque cada momento político é único, e a máxima do cavalo branco, se justifica, ou seja, o momento pessoal é uma janela muito apertada, se não aproveitar dificilmente ela volta. Hoje temos nomes que surgiram como novas lideranças políticas, como os vereadores Ezequiel Junior, Eliomar Patrício,
Amauri Valle, Celso Coelho, Ângela do Kariri, Amilton da Montcar, Paulo da Remap, o próprio Marinho que não vai ser apeado do poder assim tão facilmente. A questão que se deponta no horizonte é como os grupos vão se organizar para se enfrentarem nos palanques, pois até o momento o processo está sendo conduzido sem liderança, ou um nome de peso, credibilidade, carisma e bagagem política suficiente para agregar os demais em torno de si, uma vez que todos os que ai estão, - inclusive os que estão no poder com mandato- o projeto é pessoal e de poder, portanto sem comprometimento e compromisso com as causas que afligem a sociedade. Em razão disto não se consegue aglutinar os nomes em prol de um projeto para o município, uma vez que ninguém "abre mão" de encabeçar a chapa, e isto traz dois efeitos deletérios. Nomes novos e qualificados como: Ezequiel Junior e Eliomar, que tiveram sinalização positiva do deputado, e são dois expoentes entre os novos na política, estão em busca de ampliar os horizontes e ficam prejudicados pelo fato que no final de todas as idas e vindas, o candidato do (PSDC) vai acabar sendo o seu maior expoente em nosso município, o nome de sempre - pode escrever e registrar- acompanhado de um VICE, cuja única função será a de preencher a chapa por exigências legais, portanto sem poder político algum e muito menos a oportunidade de crescer como nova liderança, - algum vice em machadinho já cresceu e apareceu?- exceto em caso de renúncia do eleito para concorrer a algum cargo de maior expressão no Estado, como por exemplo Vice-Governador. O (PMDB), maior partido do Brasil, com o governo do Estado nas mãos, patina no seco e não consegue convencer ninguém que o seu pré-candidato é o nome ideal como liderença aglutinadora, portanto não consegue adesão firme, apesar das constantes conversas com outros partidos, (PR) incluso. O (PT), pela sua própria divisão interna, uma ala quer andar com o atual Prefeito, e outra quer encarar na cabeça ou como vice, mas pelo que tudo indica após tantos pleitos como vice do (PMDB) criou um certo estigma e provavelmente não vai mais querer este peso sobre os ombros. Restou o (PDT) do Acir Gurgaz, encabeçado em nossa cidade pelo Senhor Roberto Sigoli e como nome para disputa, Amilton da Montcar, que por andarem juntos no Estado, seria a opção mais plausível para o (PMDB), mas isto vai ser possível? O (PR) do vereador Amauri Valle, esbarra na questão da contas de campanha de 2010 que não foram aprovadas, e também tem dificuldades para agregar os demais nomes em torno de seus propositos, além do mais, em tese por ora está fora da disputa. Pastor Reginaldo, ex-candidato apoiado pelo deputado Neodi, hoje com uma razoável aceitação do eleitorado, especialmente da área rural e na região do quinto BEC, também esta correndo sozinho na raia, pois até o momento nem está disposto a abrir mão para outro candidato, nem tem conseguido que outros nomes se convençam à abrir mão dos projetos para andar junto com o mesmo. O atual prefeito Mário Alves, em tese está tranqüilo, pois sabe que não terá dificuldades em agregar outros pequenos partidos em torno de seu nome e conseguir um Vice com aceitação, que pode ser o (PMDB) isto em razão do mesmo ser o detentor do cargo o que torna a sua posição mais confortável, não que isto signifique facilidade na reeleição, muito pelo contrário, vai ter que torcer para se fragmentar as candidaturas o que certamente o fortalecerá. E por fim, para quem sobra a terrível missão de combater o “homem” que se instalou no palácio do Ipê?
É só prestar atenção que são os portadores dos discursos que mais aprovam o nome do atual prefeito, sob a afirmação que o homem está muito forte e que não tem ninguém capaz de vence-lo no próximo pleito a não ser Ele. Isto mesmo, com usina ou sem usina é o atual deputado de Machadinho que não se espantem se ter como vice um nome indicado pelo (PMDB), partido do Governador Confúcio Moura, de quem o deputado é um grande aliado na ALE. O resto é conversa pra boi dormir, verdadeira história da “carroxinha” para os que não conseguem ler nas entrelinhas. Disto tudo uma certeza: Hoje o (PMDB) tem o pré-candidato a vice sonhado por dez entre dez pré-candidatos.
Tenho dito!
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