De um lado, representado o trabalho que todos já conhecem temos o atual
prefeito Mário Alves, que vem para a reeleição, partindo da máxima que pregou
no início do seu mandato, quando era criticado por todos e sofria ferrenha
oposição da rádio local, que se encarregava de tachá-lo de inoperante e
incompetente perante a opinião pública, mas seus assessores diziam que isto não lhes preocupavam uma
vez que o povo tinha memória curta e no último ano colocaria as máquinas
para trabalhar mostrando serviço, isto
lhe bastaria para ser reeleito.
Parece que não estava assim tão errado, uma vez que a avaliação positiva do seu trabalho tem aumentado nos últimos meses. Este é um dos nomes garantidos, e tem procurado um vice que consiga agregar eleitores, como todos os demais pré-candidatos, mas tem encontrado dificuldades, uma vez que poucos acreditam que em caso de vitória não vá fazer o mesmo que fez com seu atual: empurra-lo para o ostracismo o que seria a "morte política" do mesmo, alias como vem ocorrendo sistematicamente desde o primeiro prefeito eleito, que após assumir renegou o vice ao total esquecimento. Todos os ex-vices prefeitos, sem exceção, abandonaram a política por isto.
De outro lado temos o atual deputado que alimenta a vontade de voltar a ser prefeito de machadinho, e para isto tem usado as "armas" que sabe bem usar, afinal é considerado um dos políticos mais astutos do estado, não é sem motivo que Cassol o tinha sempre por perto, como diz o ditado: Um olho no gato, um olho no peixe, ou tenha o seu aliado por perto, e seu adversário mais perto ainda. O deputado tem jogado muito bem o jogo que sabe jogar, tem deixado os pré-candidatos de seu grupo, conversarem muitom, resolverem nada, diz que exceto dois nomes, ( porque será?) apóia todos os demais subindo no palanque. Por mais incrível que possa parecer, ofereceu ao Senador Valdir Raupp, seu apoio para andar junto com o ( PMDB), tanto como na cabeça como na vice, o que deixou alguns membros do partido eufóricos com a possibilidade, mas ai caiu a ficha de alguns, afinal em 2014 o governador do ( PMDB), irá enfrentar nas urnas o candidato do (PP), que cogita um nome de machadinho para como Vice na chapa.
Aqueles que não são bobos, cismaram da oferta generosa, afinal quando a esmola é demais até o santo desconfia, com isto o homem vem ganhando tempo, especialmente agora que o vereador do seu partido foi incentivado a colocar seu nome como pré-candidato, trabalhando com afinco para tentar unir grupos em torno de sua proposta, além de um vice para a caminhada.
Aqui reside a grande sacada e esperteza política (atenção candidatos a futuros líderes, observem e aprendam com quem sabe, e já chegou lá, se chegou lá é porque conhece o negócio a fundo), do homem forte do município, porque o mesmo, astuto que nem uma raposa, sabe que os nomes que ai estão e lhe pedem benção, por uma razão ou por outra não vão conseguir se unir em torno de um projeto comum, obviamente que ao chegar o grande dia, aliás o último dia, vem à surrada frase: Não queria, pequei nojo da política, a política me deixou "pobre", etc e tal, mas como vocês não conseguiram se unir e indicar um nome para o grupo, e nós precisamos vencer este “prefeitinho”, então mesmo a contragosto, eu sou o candidato do grupo, e vocês comecem a pedir votos. (Aliás, tem gente que encerrou o contrato com um site de notícias de machadinho, porque a partir de junho não pode mais ter nota fiscal em seu nome para poder ser candidato a prefeito, caso contrário pode ser acusado de abuso do poder econômico) é melhor se garantir, em caso de não existir acordo entre os autuais nomes.
A continuar assim, teremos dois nomes, que é o sonho dos mesmos o que seria considerado um duelo de titãs na política de machadinho, seria muito prático para atual deputado, afinal enfrentar nas urnas três ou quatro opções de voto aumenta muito o risco, pois o eleitor terá opções e nomes para avaliar, e vai que o eleitor esteja cansado dos nomes que sempre estiveram ai, prometerem muito, entregaram pouco, mas preparam novas promessas, que no final é só promessas. O povo cansou de promessas.
Tenho certeza, que neste pleito o eleitor terá uma "terceira via", espero sinceramente que também tenha uma “quarta ou quinta via” como opção eleitoral, não sendo obrigado a votar por mera obrigação, sem esperanças que dias melhores possam vir, por não colocar "fé" nos nomes apresentados.
Chega do "rouba, mas faz", não agüentarmos mais tanta hipocrisia e nossa sociedade quer ansiosamente nomes novos que tragam novas forças propulsoras da tão esperada mudança, ou então termos a continuidade do que já conhece e até momento cujo resultado beneficiou um pequeno grupo em detrimento da maioria. Grupo este que após muitos ventos terem soprado tentam novamente aportar em um porto seguro, onde os “barquinhos” procuram sofregamente um lugar para lançar suas âncoras. Porto Velho já ficou pequena para tanto conterraneo.
Tenho dito!
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