TRE Rondônia acata denúncia contra Euclides Maciel
O deputado responderá penalmente também por formação de quadrilha
Porto Velho, RO – O tucano Euclides Maciel não terá vida fácil para disputar as próximas eleições. Denúncia elaborada pelo Ministério Público Eleitoral em seu desfavor foi aceita por unanimidade no Pleno do Tribunal Regional Eleitoral. O nome do político figura como réu na Ação Penal 173-23 combinando os arts 299 do Código Eleitoral, que reza a cerca da corrupção eleitoral e o 288 do Código Penal que trata sobre a formação de quadrilha. Divergiu, no que diz respeito ao artigo do Código Penal, apenas o juiz Herculano Nacif .
A Polícia Federal investigou o caso e constatou que outros réus envolvidos na ação, assessores de Euclides, atendiam à população (potenciais eleitores e eleitoras) em seu próprio escritório político ou em seu comitê eleitoral, em Ji-Paraná, agendando exames e consultas médicas via SUS (Sistema Único de Saúde). A questão é que os prazos para o atendimento dos pacientes agendados pelos assessores de Maciel eram bem menores do que os do restante da população, ou seja, a fila era ‘furada’ em detrimento da saúde de outras pessoas.
Esses assessores do parlamentar, identificados como Rei Reginaldo Vitoriano dos Santos, Loana Aparecida de Oliveira, Aluízio de Oliveira, Danielle Azevedo Costa e Jonas Benigno dos Santos foram presos em 2010, no dia oito de novembro, no reduto eleitoral de Euclides durante a Operação Saulus, por praticarem crimes eleitorais sob comando do político.
O juiz Oudivanil de Marins, relator da Ação Penal, afirmou em seu voto que há robustez e consistência para justificar o recebimento da denúncia. Um dos mais fortes indícios parte do depoimento de uma enfermeira que diz ter sido procurada por uma mulher chamada Tânia (esposa de Euclides) para agendar as consultas de que tratam a denúncia. O denunciante utilizou o serviço do Disque-Eleição para contatar a Polícia Federal e contar o ocorrido.
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