Na minha humilde concepção de democracia, penso que os candidatos (palavra originada do latim, que significa candido, alvo, branco, sem máculas?), não tem que pedir votos, afinal voto não é uma mercadoria ou produto cujo detentor da posse possa dar ou vender. Voto é um bem valioso, cujo cedencia dá direitos extremos ao detentor da procuração assinada em branco pelo eleitor, para que o eleito administre por quatro anos todos os seus bens e os destinos de sua vida. Como assim? Ora se o gestor público for fraco, descompromissado com o bem comum, não tiver capacidade para gerenciar as complexidades do município, e não houver crescimento e valorização dos bens aqui existentes, o o meu, o seu o nosso patrimônio é penalizado e desvalorizado, ou então nas mãos de um gestor competente que consiga alavancar o desenvolvimento da cidade tudo a nossa volta se valoriza e todos ganham.
O voto não se pede, o voto se conquista através da apresentação das propostas de trabalho que devem ser coerentes com as necessidades do povo e do município, pois fazem parte do plano de governo do eleito e deve ser colocado em prática. O voto dado, não gera a contrapartida de compromisso do eleito com o eleitor, o voto conquistado gera o compromisso entre as partes. Como seria bom se cada eleitor pudesse ou tivesse paciência de analisar o perfil de cada candidato a vereador e a prefeito, e após acurada análise decidir votar não pelos benefícios próprios ou pessoais que poderá ter em caso do seu candidato ser eleito, mas sim pela capacidade apresentada pelo seu candidato de trabalhar em prol do bem comum.
Mas como tudo na vida é um aprendizado, a cada eleição o eleitor fica mais consciente, critico e desconfiado de candidatos aventureiros que prometem o paraiso entregam o purgatório.
Na simplicidade e humildade da vida no campo encontramos verdadeiros amigos. Não tem grandes palacetes e talvez nem mesmo um pouco de arroz para te oferecer, mas o sorriso, o abraço verdadeiro e a paixão pela vida mesmo vivendo na pobreza do nosso ponto de vista material, são grandes livros de filosófia a nos indicar que a vida é muito mais que uma conta bancária recheada, uma bela casa, carros e outros bens, que no final ficarão todos aqui para outros usufruirem. A vida é um bem precioso e valioso que nos é dado de graça e na maior parte do tempo nos a desperdiçamos correndo atrás do que a gente nem sabe ao certo o que é.
Nenhum comentário:
Postar um comentário