domingo, 21 de outubro de 2012

A NOVA RONDÔNIA CONTINUA COM OS VELHOS POLÍTICOS.

Publicada em 20/10/2012 - 08h40min   /  Autor:  Assessoria
Cassol responde a Olivar e diz que presos na Termópilas são todos assessores da atual gestão
O senador Ivo Cassol, PP, defendeu-se da nota publicada pelo Diretor de Comunicação do Estado, Júlio Olivar, a quem reiteradas vezes chama de polivalente, ironizando sua rotatividade no atual governo

Após novas denúncias devidamente documentadas contra a atual administração estadual, feitas por mim na última quarta-feira na Tribuna do Senado, eis que chega ao meu conhecimento uma nota emitida pelo diretor de Comunicação Social do Governo do Estado que, para início de conversa, fere diretamente o princípio da impessoalidade (artigo 37 da Constituição Federal que diz: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...”).

O polivalente diretor, que já foi superintendente de Turismo e secretário de Educação do atual Governo (onde sua ex-adjunta e suscessora está sendo investigada por receber diárias frias), deveria saber que qualquer agente público, seja ele eleito, concursado ou indicado, está ocupando seu posto para servir aos interesses do povo. Assim, seus atos obrigatoriamente deverão ter como finalidade o interesse público, e não o seu próprio, nem de seu chefe ou de um grupo de amigos, deve ser impessoal. Mas não é o que diz a nota, feita pelo jeito para agradar o governador, que não tem o que responder a tantas denúncias que pipocam em todos os setores do Governo. Queremos respostas!

Na longa nota o diretor afirmou que as malversações da saúde começaram no meu governo, originando as investigações da Operação Termópilas, deflagrada pela Polícia Federal. Mas não explicou porque TODOS os assessores presos pela P.F. são da atual administração estadual, que comprovadamente superfaturou e desviou os recursos. Nenhum dos envolvidos presos foi do meu governo, talvez ele tenha se esquecido deste pequeno detalhe...

Citou também a Operação Dominó, misturando crimes cometidos por servidores da Assembléia Legislativa, tentando me culpar por atos de terceiros. Nem é preciso dizer que nada contra mim foi provado, que os envolvidos nos desvios na Casa de Leis estão respondendo processo, sendo que alguns já foram condenados. E chega ao cúmulo de citar que obras feitas durante minha gestão, como o Hospital Regional de São Francisco e a ampliação do Hospital de Base, na capital, estão em pleno funcionamento graças à atual administração. Ou é total falta de conhecimento ou muita cara de pau!

O nobre diretor, infelizmente, não usou sequer uma linha para justificar as denúncias divulgadas pelo Ministério Público, repetidas por mim na Tribuna do Senado e amplamente divulgadas na imprensa, sobre o desvio de R$ 23 milhões da saúde e mais de um milhão no DETRAN devidamente comprovados. E nem para justificar o superfaturamento de materiais ortopédicos descoberto na semana passada em mais de R$ 5,6 milhões. É, esse é mesmo o Governo da Cooperação...

Finalmente, por diversas vezes o multi diretor ataca minha pessoa, dizendo que não respeitei a imprensa, o judiciário e a população de Rondônia que me derrotou na urnas. Nem vou perder tempo em responder: meus 453.812 eleitores que me levaram ao Senado para representar Rondônia, o que faço e continuarei fazendo com muita honra, falam por mim. E podem esperar: virão mais denúncias, investigações e prisões por aí. Essa é a nova Rondônia.

AFINAL QUEM ESTÁ COM A RAZÃO? CASSOL OU CONFÚCIO?


Publicada em 19/10/2012 - 10h57min   /  Autor:  Júlio Olivar
OPERAÇÃO TERMÓPILAS - Denuncismo barato expõe a falta de memória de Cassol
As malversações verificadas na saúde e divulgadas agora por Cassol têm reflexos ainda hoje, mas nasceram no governo do próprio Cassol.
Pouco dado ao diálogo e com posições geralmente reacionárias, o senador Ivo Cassol (PP) parece ter também problema de memória. Em seu imaginário bipolar, Cassol criou um filme de faroeste em que ele, lógico, figura como mocinho. E os que não fazem parte de sua hoste são bandidos.
 
Mas, no Senado todos estão imunes a discursos fáceis e pueris; não há espaço para tolices como o pronunciamento que Cassol fez na última quarta-feira, 17, com acusações levianas envolvendo o governador Confúcio Moura (PMDB). 
No atual governo, o que se vê é uma luta diuturna para colocar a casa em ordem, inclusive no quesito probidade. Com Confúcio, não há nada acobertado e nem procedimentos na calada da noite. Pelo contrário, todas as ações acendidas pelo Ministério Público, pela Justiça e pela Polícia Federal têm a facilitação de um governo transparente e republicano.
 
As malversações verificadas na saúde e divulgadas agora por Cassol têm reflexos ainda hoje, mas nasceram no governo do próprio Cassol. Nele está a raiz da Operação Termópilas da Polícia Federal, por conta da corrupção que campeava sem dó nem piedade. Eclodiu, é fato, no atual governo, mas eram endêmicas as facilitações que vinham de longe e que, agora, têm sido combatidas com rigor.
 
E a Termópilas não foi a única operação da PF originada no Governo Cassol. Pelo visto, o agora senador quando estufa o peito está esquecido da Operação Dominó, deflagrada em 2006, que levou à prisão um membro do seu staff, que falava em seu nome, operacionalizando “esquemas milionários”, conforme se verificou em diversas conversas telefônicas divulgadas à época dos fatos.
 
Cada político tem suas próprias bandeiras. Confúcio tem as dele: com seu jeito sereno, cumpre um governo democrático, de vanguarda, aberto ao diálogo, que valoriza o servidor e o rondoniense em geral. Confúcio quer corrigir falhas, colocar ordem no Governo do Estado, encontrado no princípio de 2011 abarrotado em dívidas, falta de planejamento, com um modelo de gestão atrasado, centralizador, manipulador e inconsequente, com produtos estocados pelos cantos com data vencida, comprados às pressas e sem critérios para “fechar” a conta da educação e da saúde, para ficarmos em duas áreas vitais. Sem contar as estradas com asfalto de péssima qualidade, um Estado opressor e, de quebra, com a conhecida fanfarrice das diárias de um governador que usava até aeronave custeada pelos cofres públicos para jogar futebol no interior, distribuindo diárias entre seus prosélitos e assessores – o que acabava custando mais do que os “benefícios” levados à população.
 
Confúcio dá o exemplo ao investir no ser humano e pensar grande. Pensar numa Rondônia conectada com o futuro, sem perder o foco no combate à pobreza e nas ações emergentes, afirmativas, de um estado abandonado por oito anos. O Banco do Povo, a legalização fundiária, o Plano Futuro, as habitações populares são provas de um governo que pensa e age para melhorar o social. Também é fato o aumento nos investimentos na Educação, que tem melhorado seus índices e que contempla os servidores através de conquistas históricas como a Gestão Democrática e o PCCR (Plano de Carreira, Cargos e Remunerações).
 
Na saúde, na economia, na cultura, na agricultura, nas estradas, na segurança pública, na assistência social, no sistema prisional... e, sobretudo, no seu papel institucional, Confúcio Moura tem dado mostras incontestes de que Rondônia tem hoje um governador que pensa e mapeia o futuro que haverá de ser auspicioso para todos.
 
A pergunta que não quer calar é: qual a bandeira de Cassol? Exemplo em quê ele é? Cumpriu um governo marcado pela truculência em que professores apanhavam em praça pública quando reivindicavam seus direitos; um governo que arrasava seus próprios secretários e assistentes diretos tratando-os aos gritos e pontapés; que agia com a imprensa, a polícia e o judiciário como se Rondônia fosse sem lei; que jamais aceitou se pronunciar acerca da corrupção que o atingiu frontalmente – quando da Operação Dominó, por exemplo, divulgaram o desvio de mais de R$ 70 milhões dos cofres do Estado através de um conluio que envolvia membros da Assembleia e do Governo do Estado. Cassol não sabia que ele pagava obras não executadas? Não sabia que o superfaturamento era prática recorrente em todos os setores de seu governo como forma de manter a ALERO fidedigna a ele, acobertando suas trapalhadas e incorreções éticas?
 
Rondônia não é uma casa-grande, tampouco uma republiqueta em que um tirano possa dar as cartas e expor o Estado na tribuna do Senado como sinônimo de “bandalheira”. É uma indecência e uma dissimulação sem precedentes a aposta no “quanto pior, melhor” como forma de atuação parlamentar.
 
É preciso precaução e bom-senso para perceber o seu jogo sujo de investir na falácia improdutiva e na mentira com o fito de fragilizar um governo que, em apenas 20 meses, fez mais e melhor que seu antecessor, apesar de ter encontrado um cenário dantesco na saúde, com UTIs paralisadas e hospitais fechados no interior por falta de repasse de recursos do Estado. Na capital, perdura o drama dos pacientes largados no chão no Hospital João Paulo II; cena triste deixada por Cassol e herdada por Confúcio. Mas o atual governador haverá de resolver e está trabalhando incansavelmente para isso.
 
Confúcio Moura já tomou algumas medidas visando melhorar o atendimento nesse hospital: algumas reformas já estão sendo feitas e algumas unidades no campo da saúde estão sendo construídas, como é o caso de duas UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), aliás, já construídas e prontas na Capital. Também alguns leitos foram construídos no Hospital de Base de Porto Velho. O Governador inaugurou, recentemente, com equipamentos, e pôs em funcionamento um hospital regional em São Francisco, no Vale do Guaporé.A Operação Termópilas da Polícia Federal apurou que contratos realizados no governo anterior realinharam os valores destes mesmos contratos chegando ao valor de R$ 18 milhões dos quais R$ 6 milhões foram pagos no apagar das luzes do governo passado, apesar de uma liminar da Justiça de Porto Velho proibir o pagamento. Os tais “desvios” enunciados por Cassol, portanto, foram iniciados e consumados antes da chegada de Confúcio ao governo.
 
A casa está sendo arrumada, a duras penas, com trabalho de técnicos e de gente que ama Rondônia. O governador Confúcio Moura assumiu o Palácio Presidente Vargas com R$ 310 milhões em dívidas deixadas pelo grupo de Cassol, sem contar os atrasos descabidos nos repasses de verbas para o sistema de saúde mantido em convênio com as prefeituras, que estavam à míngua e sem poder reclamar por medo de represálias. O Estado estava praticamente rompido com todos os poderes, brigado com os prefeitos e lideranças, sem crédito junto aos servidores que viviam de cabeça baixa, sem autoestima, humilhados e que, por isso, deram o troco ao grupo de Cassol nas urnas, derrotando-o.
 
Que todos os órgãos fiscalizadores, deliberativos, investigativos e punitivos, e também a imprensa, atuem mesmo, e com austeridade, porque o Estado é de todos os cidadãos e esses merecem saber o que se passa nas entranhas do poder. O que se deseja é passar Rondônia a limpo para que a História apresente o veredito final de quem é quem. Confúcio deixou marcas indeléveis por todos os locais por onde transitou seja na vida profissional ou política. E não será diferente como governador de Rondônia.
 
O contraditório e a oposição são salutares para a manutenção da democracia. No entanto, o polemismo destemperado arruína a possibilidade de se manter um diálogo construtivo. Os políticos deveriam ter a disposição de desmontar os palanques, aceitar suas derrotas e estabelecer debates com o mínimo de conteúdo, coerência e veracidade. Vamos em frente! O poder é algo transitório e que precisa ser alternado, agora é a hora do Governo da Cooperação. Que Cassol compreenda isso, aceite, e se coloque como servidor da sociedade no Senado, que seja útil e não se sustente à custa de factoides apostando que, igual a ele, a população não tem memória, pois a população lembra-se de tudo o que ocorreu em seu governo e tem maturidade para separar o joio do trigo.
 
Um senador exerce um papel importantíssimo, representa a instituição Estado. Seria de bom tom que tivesse postura e deferência em relação a Rondônia, sendo propositivo e eficiente no exercício de suas funções, que devem superar o revanchismo barato, para que de fato cada cidadão possa ter orgulho de sua própria condição de rondoniense.
 
Por Júlio Olivar - Diretor do Departamento de Comunicação do Governo de Rondônia

ROMBO DE R$ 169 MILHÕES CAUSADO AO ESTADO PELO GOVERNO DO PMDB

POLÍTICA

Sábado, 20 de outubro de 2012 - 09:50

ALE denuncia escândalo

GOVERNO USA DINHEIRO FANTASMA E CAUSA ROMBO DE QUASE R$ 169 MILHÕES

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Se o Governo utilizou-se de recursos fictícios para cobrir despesas líquidas e certas, certamente estes recursos faltaram para cobrir outras despesas empenhadas”.

Estão nas mãos do procurador geral do Ministério Público do Estado, Héverton Aguiar, provas irrefutáveis de crime contra a Lei Orçamentária Anual (LOA) no exercício de 2011. A denúncia formulada pela Assembleia Legislativa e protocolada no MP em agosto deste ano pode culminar na condenação do governador Confúcio Moura (PMDB), secretário de planejamento, George Braga, e secretário de finanças, Benedito Alves. 

O chefe do Executivo e os assessores de primeiro escalão também são acusados de improbidade administrativa por descumprirem, pelo menos, outras quatro leis federais e estaduais.
Os fatos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 29 de dezembro de 2011, o poder Executivo publicou no Diário Oficial o Decreto nº 16.457 abrindo no Orçamento Estadual um crédito suplementar de R$ 260,5 milhões para cobrir, entre outras despesas, gastos com pessoal, encargos sociais e auxílios transporte. Ou seja, o Governo precisava tirar dinheiro destinado a outras ações para honrar compromissos com despesas correntes. 

Ante o discurso contumaz de queda de arrecadação, o Legislativo autorizou o ato através da Lei nº 2.652, em 19 de dezembro do mesmo ano. 

Vale ressaltar que a lei aprovada pelos parlamentares autorizava o Governo a retirar créditos de dotações orçamentárias somente, e tão somente, da fonte do tesouro. Esses créditos estão identificados na fonte de recurso sob os números 0100 e 0116. 

Malgrado do que determinava a lei, o Governo utilizou uma terceira fonte de recurso, sob o número 3215, para justificar parte dos pagamentos. Esse erro crasso causou aos cofres do Estado um rombo imediato de R$ 168.864.579,78 (cento de sessenta e oito milhões, oitocentos e sessenta e quatro mil, quinhentos e setenta nove reais e setenta centavos). 
Senão, vejamos: 

A fonte de recursos 3215 é oriunda da lei estadual nº 2.251 que autorizou, no dia 03 de março de 2010, o então governador Ivo Cassol (PP) a contrair operação de crédito interna junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Sem tempo hábil, a equipe de técnicos da gestão anterior não apresentou projetos para a captação, deixando a receita para o sucessor. 

Em março de 2011, o atual Governo publicou a abertura de orçamento destinando os recursos do BNDES (fonte 3215) para o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) e  Secretaria da Agricultura (Seagri). À exemplo do governo anterior, não recebeu o dinheiro no decorrer do ano por falta de projetos. 

Mas eis que, atabalhoado com o fechamento do ano fiscal e sem uma luz no fim do túnel para tapar o buraco nas finanças, o Governo Confúcio fez uma manobra para maquiar o orçamento de 2011. Incluiu na suplementação de R$ 260,5 milhões, a fonte de recursos 3215, proveniente do BNDES. Ou seja, o Governo de Rondônia pagou despesas com um dinheiro fictício. 

Trocando em miúdos, Confúcio agiu como o cliente de um banco que tem um crédito pré-aprovado, sai gastando por conta e depois se vê obrigado a usar até o limite do cheque especial para cobrir o rombo.  
Para o corpo técnico da Assembleia Legislativa, “se o Governo utilizou-se de recursos fictícios para cobrir despesas líquidas e certas, certamente estes recursos faltaram para cobrir outras despesas empenhadas na fonte de recursos do tesouro (0100) que ficaram inscritas em restos a pagar”. 

Na denúncia levada ao Ministério Público, o Legislativo apresenta a seguinte linha de raciocínio: “(...) observa-se que parte das dificuldades financeiras que o Poder Executivo está enfrentando é oriunda do ano passado, pois as receitas de 2012, além de fazer frente às despesas de 2012, terão que cobrir os valores do exercício de 2011”.

Mais irregularidades

Usar dinheiro fantasma para maquiar o orçamento não é única complicação que Confúcio e a equipe de assessores terão na Justiça. Mesmo que houvesse lastro financeiro nas operações de crédito, o dinheiro do BNDES tem um destino específico. 

A Lei 2.251 que autorizou a contração do empréstimo veda, em seu Artigo 5°, “contingenciamentos, deduções, remanejamentos ou transferências”. E foi exatamente o que o fez o Governo Confúcio. 
Só para constar, o Diário Oficial do Estado nº 1905, de 27 de janeiro de 2012, trouxe publicação de uma nova abertura no Orçamento-Programa Anual para o crédito adicional do BNDES. Desta vez, o dinheiro é destinado somente ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
E haja núcleo pensante de imaginação para usar e duplicar dinheiro fantasma!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MINISTÉRIO PÚBLICO ACATA DENÚNCIA CONTRA O PREFEITO DE MACHADINHO

MP oferece denúncia contra prefeito de Machadinho por irregularidades em licitação

Também foram denunciados Edicarlos Passos Caldeira, Devan Martins Nunes, Elias de Araújo, Jorcenildo Alves da Silva, Elson Machado da Silva, Neuza Oréchio dos Reis e Keide Leite Soares



O Ministério Público de Rondônia, por meio do Procuradoria-Geral de Justiça, ofereceu denúncia contra o prefeito de Machadinho do Oeste, Mário Alves da Costa, por fraudar, mediante ajuste, o caráter competitivo do procedimento licitatório realizado pela Prefeitura do município para a coleta de lixo do Distrito do 5º BEC, com o intuito de obter vantagem econômica decorrente da adjudicação do objeto da licitação.

Também foram denunciados Edicarlos Passos Caldeira, Devan Martins Nunes, Elias de Araújo, Jorcenildo Alves da Silva, Elson Machado da Silva, Neuza Oréchio dos Reis e Keide Leite Soares. De acordo com a denúncia, protocolada no Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia pelo Procurador-Geral de Justiça, Héverton Alves de Aguiar, no decorrer da campanha eleitoral de 2008, o então candidato a prefeito Mário Alves da Costa fez um ajuste político com Cícero Rodrigues de Souza, hoje já falecido, para a prestação de serviço público de coleta de lixo do Distrito do 5º BEC, em troca de apoio eleitoral.

Com o objetivo de direcionar a licitação e assegurar a fraude, o prefeito nomeou, em fevereiro de 2009, a comissão Permanente de Licitação composta por Elson Machado da Silva, Neuza Oréchi dos Reis e Keide Leite Sores. Tendo em vista que Cícero Rodrigues não tinha condições para competir no certame, o prefeito contou com ajuda de Elias de Araújo para fraudar o processo licitatório e dar andamento à execução do objeto do contrato, contando com a cumplicidade de Devan Martins Nunes e Edicarlos Passos Caldeira, os quais recorreram a Jorcenildo Alves da Silva, proprietário da empresa J. Alves Souza Construções, que aceitou emprestar o nome de sua empresa, bem como assinou alguns documentos necessários à implementação da fraude.

Por meio dessas fraudes, a empresa J. Alves de Souza Construções saiu vencedora do processo licitatório, na modalidade convite, tendo dela supostamente participado também as empresas Mecanização e Construção Campos e Mendes Ltda. e Construtora Castro e Souza Ltda.

Já os componentes da Comissão de Licitação, com a finalidade de configurar a lisura do certame, fizeram constar na ata fatos não verdadeiros, tal como o desinteresse em recorrer da decisão, pelos licitantes supostamente presentes, bem como dando a impressão da presença das três empresas convidadas naquele momento.

Passados cinco meses do início da execução do contrato, Cícero Rodrigues e Anderson Cleiton Santana Andrade, sem condições de realizar o serviço, repassaram-no a Edicarlos Passos Caldeira, conjuntamente com Elias de Araújo e Devan Martins Nunes, sob a anuência do prefeito Mário Alves da Costa e auxílio de Júlio Aparecido Baena dos Santos e Jorcenildo Alves da Silva.

Fonte: Ascom MP-RO
  • MP oferece denúncia contra prefeito de Machadinho por irregularidades em licitação
fonte:http://www.rondoniavip.com.br/noticia/mp-oferece-denuncia-contra-prefeito-de-machadinho-por-irregularidades-em-licitacao,geral,12686.html
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Opnião do autor do BLOG

Talvez seja por este trabalho de fiscalizalação da malservação do dinheiro público, que o atual prefeito alardeia para os quatro cantos que não deixaram o "homem" trabalhar porque alguns vereadores teimavam em fiscalizar os desvios no executivo.
Infelizmente o VEREADOR QUE SOLENEMENTE COLOCOU A PRIMEIRA ASSINATURA NO REQUERIMENTO QUE INSTALOU A CPI, logo vendeu o trabalho que seria de sua incunbência por uma SECRETARIA,  e por falta de vontade dos demais vereadores que se calaram ou ou se ........ ao atual prefeito a CPI foi arquivada, mas o seu relatório foi enviado ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público para apuração das falcatruas inomináveis que se sucedeu no processo. Como prêmio de consolação o VERDADEIRO AUTOR DA CPI, aquele que instigou outros vereadores a fiscalizarem o "MARASMO" do atual prefeito e depois "marotamente" se mandou da casa mas  tres anos depois acabou ganhando  um  prêmio de consolação e vai trabalhar todos os dias bem do ladinho do homem, afinal na política nem sempre  trabalhar com seriedade e honestidade  rende bons frutos,  mas criar dificuldades em Outubro para vender facilidades em Janeiro tem muitas recompensas e rende ótimos frutos.
Viva a democracia

FORÇA NACIONAL ESTÁ CHEGANDO À MACHADINHO

Força Nacional vai apoiar fiscalização ambiental em Rondônia

O reforço será dado em operações de combate ao desmatamento ilegal.
A Força Nacional de Segurança Pública vai apoiar a fiscalização de crimes ambientais em 11 municípios de Rondônia. As tropas federais permanecerão pelo menos 90 dias nas cidades para garantir a segurança dos fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, (Ibama).

De acordo com a portaria publicada hoje (17) no Diário Oficial da União, o reforço será dado em operações de combate ao desmatamento ilegal. As cidades que receberão soldados da Força Nacional são: Porto Velho, Candeias do Jamari, Alto Paraíso, Ariquemes, Buritis, Nova Mamoré, Rio Crespo, Cujubim, Machadinho D´Oeste, Vale do Anari e Itapuã do Oeste.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

ERA UMA VEZ O PMDB DE RAUPP E MARINHA.


PMDB DE RONDÔNIA: A INFLUÊNCIA E A AUTOFAGIA...

FRANCISCO XAVIER GOMES
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O partido do Movimento Democrático Brasileiro, PMDB, precisa rever urgentemente seus conceitos e sua postura como agremiação política, pois os resultados obtidos nas eleições de 07 de outubro revelam uma situação, no mínimo, estranha e onde está muito evidente que o partido de Raupp, Marinha e Confúcio Moura não possui mesmo nenhuma liderança no estado onde mora o presidente nacional da sigla.
Embora o senador Valdir Raupp tenha propagado no horário eleitoral que tem influência em Brasília e que é amigo do vice-presidente da república, sua influência nunca resolveu nenhum problema de nosso estado. Basta lembrar dos seguintes fatos: que Rondônia paga uma dívida altíssima, relacionada com o fechamento do Banco do Estado de Rondônia BERON, que a rodovia federal 425 encontra-se em situação vergonhosa, que os buracos da BR 364 são lembrados na tribuna do Senado Federal apenas quando morrem pessoas conhecidas dos políticos, que a transposição dos servidores foi feita da forma como bem quis o governo federal, que o partido de Raupp e Confúcio perderam feio em todas as cidades consideradas pólos no estado, como é o caso de Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Ouro Preto, Jaru, ji-Paraná, Porto-Velho e Guajará-Mirim. Em cidades como Ariquemes, onde mora o governador do PMDB e Rolim de Moura, onde mora o presidente nacional do PMDB, o partido não teve nem mesmo capacidade para ter candidatos na cabeça de chapas, curvando-se a outras siglas para participar de chapas que tinham mais organização. Vergonhoso este fato para um partido conhecido no país inteiro como “grande”.
Ao citar no primeiro parágrafo do texto que o partido pertence a Raupp, Marinha e Confúcio, minha intenção é justamente deixar claro que os outros milhares de filiados não podem ser culpados pela derrota estrondosa que o partido teve nas urnas em 07 de outubro. Claro que o partido possui filiados importantes, com liderança e que são respeitados, mas que perderam o espaço, perderam o controle e perderam a vontade de militar no PMDB do velho Ulisses Guimarães. Em 1988 havia, segundo Ulisses, a “voz rouca das ruas”... Em Rondônia, ao que parece, o PMDB de Raupp, Confúcio e Marinha calou a “voz rouca das ruas”...Na capital do estado, onde há cerca 280.000 eleitores, o candidato do PMDB teve apenas 6.169 votos, perdendo para os votos brancos (6.304) e os votos nulos (9.397). A única cadeira na câmara de vereadores de Porto-Velho que será ocupada por um membro do PMDB não tem nenhuma ligação com a influência do governo ou dos Raupp, pelo que se conhece sobre os fatos.
Em Guajara-Mirim, a cidade mais antiga depois de Porto-Velho, dos quase 30 mil eleitores, apenas 3.051 votaram na candidata do PMDB, que ficou na terceira colocação na disputa, uma posição bem melhor do que o sétimo lugar obtido pelo PMDB na capital. Em Cacoal, uma das cidades mais importantes de Rondônia, conhecida por sediar muitos cursos universitários e pela grande produção de café e outras riquezas, Raupp fez de tudo: juntou 18 partidos na coligação, chegou a colocar seu irmão, vice, na chapa derrotada, aliou-se a Ivo Cassol, inimigo histórico e que o acusa de ter falido o “BERÃO”, além de colocar no palanque derrotado 22 deputados estaduais, 06 deputados federais, 02 ex-prefeitos da cidade e até imagens de Michel Temer, o vice-presidente da república, na TV ... Todos foram derrotados pelo atual prefeito, padre Franco. Mas o atual prefeito sofreu, pois, todos os dias, tinha que esclarecer as muitas mentiras inventadas pela turma de Raupp e levadas ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral. Aliás, a saúde pública seria muito melhor se o hospital regional de Cacoal,administrado pelo estado e pelo partido de Raupp, fosse fiscalizado pelo Ministério Público com o mesmo rigor que fiscaliza os órgãos municipais de saúde. Considero importante a fiscalização, mas seria mais justa se fosse feita também no hospital do estado com a mesma determinação.
Para o legislativo, o PMDB não elegeu nenhum vereador em Cacoal e seus candidatos perderam feio para o candidato Chapeuzinho, que fez sua campanha numa bicicleta e nas horas de folga, quando não estava cumprindo seu trabalho de jardineiro. Claro que a bicicleta deverá ser o único bem declarado por Chapeuzinho em sua prestação de contas. Não porque ele vai omitir bens, mas porque seu único bem na campanha foi mesmo sua bicicleta, além da honra e da dignidade que ele possui. Com seus quase 800 votos, o jardineiro Chapeuzinho teve mais que o dobro de muitos candidatos milionários e deixou para trás quase todos os candidatos do PMDB. Apenas ficou à sua frente a Dr. Raquel, atual vice-prefeita da cidade e uma pessoa conhecida e respeitada na região, como política e como médica.
Em Rolim de Moura, a cidade onde mora o senador Valdir Raupp e a deputada federal Marinha Raupp, o PMDB não conseguiu ter nem candidato e participou da eleição municipal apenas como cabo eleitoral do PT, que ficou na terceira colocação, numa prova clara de fragilidade do partido de Raupp e Sarney.

Considerando que os servidores públicos estaduais ficaram muito irritados com o resultado do processo de transposição para o quadro federal, considerando que os erros administrativos e políticos do atual governo de Rondônia são inomináveis e considerando também que a influência pregada pelo senador e presidente nacional do PMDB não foi constatada nas urnas, podemos prever, com boa margem de certeza, que a reeleição de Confúcio Moura, depois do que se viu nas eleições deste ano, subiu no telhado... Em pouco tempo, para a tristeza de Ulisses, já não será possível, para o PMDB, ouvir nem mesmo a “voz rouca das ruas” ... Tenho dito!! 

FRANCISCO XAVIER GOMES 
Professor da Rede Estadual
Em Machadinho do Oeste, dos cinco vereadores que queriam "fazer", mal deram conta de reeleger dois, e ainda assim um deles perdendo quase a metade dos votos que teve na eleição anterior.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

ESCOLHA DO MELHOR, NOSSA RESPONSABILIDADE


Responsabilidade na Escolha dos Melhores - Reginaldo Trindade1

Estamos a poucos dias do momento mais sublime da República: a escolha livre das pessoas melhores e mais capazes para nos representar nas Prefeituras e Câmaras de Vereadores de todos os municípios do país. 
O voto é o momento mágico da democracia. É a consagração da escolha popular. Por isso mesmo, há de se medir o peso, a estatura e o valor de um regime democrático pela forma livre e consciente do ato de votar. 
Necessário que escolhamos bem a fim de que não amarguemos o resultado de uma má escolha nos próximos quatro anos. 
Palavras como serenidade, seriedade,responsabilidade devem ecoar com força imensurável na cabeça do eleitor-cidadão que esteja consciente e comprometido com os rumos de nosso país e de nossa sociedade. 
Uma escolha mal pensada pode fazer a diferença entre uma educação de qualidade ou não; entre avanços na saúde ou falta de remédios; entre novos investimentos em segurança pública ou uma população cada vez acuada pela violência e covardia que nos aflige a todos. 
Candidato bom não é aquele que compra voto. Ao revés, o candidato que compra voto hoje certamente será o político a sangrar os cofres públicos amanhã. A roubar o dinheiro de todos nós – o precioso e escasso recurso público da saúde, da educação, da segurança pública. 
Alguém já disse que cada povo tem o Governo que merece. 
Se nosso país não está melhor. Se nosso sofrido Estado de Rondônia, com todos os seus problemas, com suas ruas por asfaltar, com essa violência que aumenta a olhos vistos; com nossa educação, que teima em não nos preparar para a vida cidadã; com nossa saúde, “que é um caso de saúde”; se tudo não está melhor a culpa primeira é de nós mesmos. 
Nós, que escolhemos mal em 2010 ou 2008 ou bem antes disso, desde que readquirimos a possibilidade de escolher nossos representantes. Nós somos os maiores culpados, quiçá os únicos. Lutamos tanto para isso e agora não valorizamos essa maravilhosa conquista, própria apenas de povos maiores: o direito de o povo escolher seus governantes.Mas, afinal, quais são mesmo os melhores candidatos? 
São aqueles cujo passado não ostente qualquer nódoa que os tornem indignos de nos representar a todos e, sobretudo, aqueles cujas propostas sejam as melhores para a sociedade. 
Passado imaculado e futuro promissor, eis o binômio em que se assenta o raciocínio que todo eleitor verdadeiramente comprometido com nossas cidades há de fazer no próximo domingo. 
Mas, como podemos conhecer o passado dos candidatos e suas propostas? Muito simples, está tudo na rede mundial de computadores. Isso mesmo, caríssimo eleitor. 
O próprio sítio do Tribunal Regional Eleitoral, por exemplo, já possui importantes informações a respeito de candidatos “fichas sujas”; da mesma forma que fornece também as propostas dos candidatos a prefeito em todos os municípios do Estado de Rondônia. Está tudo ali, a um clique do cidadão de bem, cônscio de seu dever para com a coletividade. 
Existe um mau vezo de acreditar que a coisa pública não é de ninguém, quando, na verdade, ela pertence a todos nós. Logo, todas as pessoas, da mais humilde à mais elevada, precisam fazer sua parte. 
Enganam-se, redondamente, os que acreditam que o Estado vencerá a batalha para melhorar a educação, a saúde, a segurança pública, para realizar o bem comum, enfim, sozinho. Urge que a sociedade saia de seu cômodo conforto e assuma seu papel nessa engrenagem. 
Precisamos urgentemente acreditar que estamos no caminho certo. Não é tarefa singela essa de construir uma sociedade mais justa e igualitária, onde os valores da democracia, da liberdade e da República não passem de palavras vazias nos livros de história. 
Ao votar bem, escolhendo, realmente, os melhores e mais aptos, cada eleitor estará colocando seu pequeno, porém mais importante tijolo nesse imenso edifício da cidadania. 
Está em nossas mãos. 
Serão poucos segundos que valerão por quatro anos.