quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O DOCE SABOR DO CARGO DE PREFEITO!

Aguardemos e meditemos profundamente!!!!!!!
Engraçado a vida de políticos, eternamente insatisfeitos com o posto já alcançado, e eternamente despreocupados com os eleitores, a não ser, é claro, 90 dias antes das eleições, quando juras de amor eterno são lançadas aos quatro ventos.
Promessas e mais promessas, de trabalhar diuturnamente para o benefício da população, e de toda a cidade, com aquela determinação férrea e pétrea de patrocinar emendas e mais emendas para que o povo não fique sem estradas, sem tanques de leite, sem maquinas de arroz e café, sem farinheiras, e de vez em quanto um trator aqui outro trator ali, e quem sabe até um caminhão.
Tudo muito ótimo, se não fosse o fato que mal acaba a eleição, nem as contas foram julgadas, nem posse tomaram e já vemos um movimento frenético de deputados recém eleitos querendo ser prefeitos dos seus municípios, porque será?  Difícil compreender, e por isto que devemos exigir mudanças na legislação eleitoral, afinal eleições a cada dois anos, por qual razão? do ponto de vista do eleitor nehuma.
Existem rumores, que deputados recém eleitos estão planejando a volta triunfal aos seus municípios como candidatos a prefeito, em MACHADINHO DO OESTE, Cacoal, São Francisco, Vilhena, Ariquemes, Pimenta Bueno,  Porto Velho Ji-paraná  e talvez outros mais, sem contar que praticamente todos os candidatos a deputados, amejam serem prefeitos de suas cidades.
Vamos combinar  ex-deputado, ex-governador, ex-prefeito, candidato derrotados a cargos legislativos e executivos a nível estadual e legislativo a nível federal, planejar disputar um cargo no executivo municipal, se justifica, pois estão desempregados mesmo, então está ai uma ótima oportunidade de voltar à vida pública através de um cargo eletivo, e quem sabe disputar novamente as altas esferas na próxima eleição, afinal  político tem que ficar em evidência sempre senão é esquecido pelo povo rapidamente, temos em nosso estado muitos exemplos de grandes lideres que ao serem destronados perderam rapidamente o encanto do povo.
Mas o que move um deputado eleito, com campanhas milionárias, abandonar a tão sonhada e almejada assembléia legislativa antes de ter cumprido a metade do mandato para o qual  pediram e receberam votos, abandonarem tudo, inclusive e os seus eleitores, e se arriscar em uma campanha para prefeito de um município do interior.
Certamente o modelo de eleições a cada dois anos, no meu ponto de vista, é um grande problema para  o povo. A cada dois anos se gasta somas gigantescas de recursos, em campanhas milionárias, e junto vêm todos os desgastes de ver os processos encerrados e reiniciados no meio do mandato.
A partir de Janeiro, teremos Presidente, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, eleitos, e alguns reeleitos, mas os prefeitos estão no meio do mandato, onde investiram muito tempo e dinheiro dos contribuintes para fazerem uma base de apoio, que em muitos casos foi totalmente perdida nestas eleições, obrigando os alcaides e iniciarem o processo do zero.
No Brasil não se prima de praticidade e pelo melhor para o cidadão, mas sim o que é melhor  para os que representam o povo, invertendo-se o processo, que na democracia, tem o povo como o principio de tudo e para quem retorna todos os benefícios públicos.
Quem sabe com o tempo e a melhor compreensão de nossos  direitos, não passaremos a exigir mudanças drásticas na forma como a política é feita hoje.

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