Acompanhando atentamente o desenrolar da batalha travada nos bastidores da política do Estado, em relação à eleição da mesa diretora que comandara os destinos da Assembléia Legislativa nos próximos dois anos, tirei algumas conclusões obvias e outra não tão obvias assim.
Em primeiro lugar, se observa uma luta de gigantes, para ter em mãos o orçamento de aproximadamente 133 milhões de reais, destinados a manter os 24 deputados eleitos e os assessores que compõe as respectivas bases política nos municípios, seus redutos eleitorais, além dos servidores estatutários que mantém o funcionamento daquela casa de leis, e outras nuances do dia a dia de um órgão de tamanha complexidade.
Será uma luta de titãs, pois o que está em jogo não é só a gerencia desta imensa fortuna, certamente não desprezada pelos pretendentes ao cargo, mas o segundo poder do Estado nas mãos.
Na verdade, é uma disputa acirrada pelo poder puro que alguns usarão de forma maquiavélica, como muito bem explanou em seu discurso de posse um dos deputado eleito, outros, como meio de proporcionar melhorias à sociedade. De qualquer forma uma luta obstinada para se tornar o segundo homem mais importante e poderoso do Estado, isto não é pouco, tenham certeza, abala os nervos e desperta a cobiça em muitos homens.
A sensação é de uma luta do "bem conta o mal", este representado pelo que de mais nefasto existe na política, a vingança na forma de oposição intransigente, totalmente voltada à criar dificuldades para vender facilidades, ou criar dificuldades para defender a tese de que: “Quanto pior para o gestor, melhor para o opositor", que tem o seu passe valorizado para futuros pleitos, afinal é fácil fazer discursos apontando defeitos, mas difícil demonstrar as próprias qualidades sem ofuscar ninguém, por outro lado, é o poder utilizado com instrumento agregador, de melhorias na vida do povo a qual representam.
O governador eleito, apesar de aparentemente não demonstrar interesse em se envolver diretamente na eleição da mesa diretora da assembléia deveria urgentemente tomar para si, com a valiosa ajuda do experiente Senador Valdir Raupp, deputado federal Moreira Mendes e Marinha Raupp, não desprezando a firme disposição do atual presidente Neodi Carlos, (PSDC), em colaborar com o Governador, e de um grande conhecedor dos meandros da política de bastidores, o Vice-presidente nacional do PSDC, Senhor Edgar Toniel, alias hoje sem dúvidas o melhor nome para chefiar a Casa Civil.
Do chefe da Casa Civil se exige profundo conhecimento do funcionamento de todas as secretarias, estar acostumado ao transito, ego e necessidades básicas dos deputados, que tem nela o elo de ligação e das boas ou más relações entre o Governo e os Deputados, por isto a importância de um nome preparado para espinhosa missão.
Como o novo Governador está pautando suas indicações pelos currículos dos candidatos, o preferido por alguns nomes do governador eleito, tem todas as credenciais para isto, exceto a aprovação do Ex-Governardor, que conhece a competência do ilustre cidadão, portanto não chancelaria tal indicação com a mais absoluta certeza, que o diga o atual Presidente da Assembléia.
Para o cargo de presidente da assembléia legislativa, alguns nomes ponteiam na imprensa, como os preferidos pelo governador eleito, por exemplo, o Deputado Adelino Follador (DEM), que já foi Prefeito de Cacaulandia por três vezes, secretário de agricultura no mandado do Dr. Confúcio Moura, quando prefeito, Deputado Edson Martins (PMDB), ex-prefeito de Urupá, ou talvez Saulo Moreira (PDT), atual presidente da câmara de Ariquemes.
Mas todos estes nomes esbarram na pouca experiência política fora de suas pequenas bases eleitorais, o que indica que para combater o bom combate contra os cinco cavaleiros do apocalipse tem um homem que pode enfrentar e vencer a batalha, para bem do povo e do novo governo, pois o mesmo demonstrou que capacidade para isto demonstrou que tem.
Dentro em breve mais uma analise com os fatos dos bastidores da política do estado, e de mais nomes para ser ou continuar a presidência de casa, um nome preparado e com a disposição necessária para que o governo eleito possa enfrentar com segurança e tranquilidade esta difícil fase de transição.
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