Quais devem ser as premissas básicas dos investimentos a serem realizados pelo poder público?
1º Os investimentos públicos devem levar em conta as reais necessidades e a demanda da população, independente das questões políticas relacionadas ao voto, uma vez que os recursos são da sociedade em sua integralidade, e não dos governantes, que agem como se pertencessem ao seu patrimônio pessoal.
2º Os investimentos públicos, na medida do possível devem priorizar o maior número de beneficiados em relação ao montante de recursos investidos e o tamanho da obra a ser realizada.
3º Os investimentos públicos devem priorizar as necessidades mais urgentes da sociedade, sempre ouvindo os anseios do povo e suas reivindicações.
4º Os investimentos públicos não devem ser confundidos com despesas obrigatórias para manutenção das atividades essenciais a cargo do Município, Estado e União, tais como educação, saúde e segurança, executando-se neste contexto, a construção de novas escolas, novos hospitais, novas delegacias, presídios e quartéis, que podem ser considerados como investimentos.
Partindo-se destas premissas, fica a pergunta, do porque o Estado de Rondônia investir na avenida tangará a absurda quantia de R$ 4,000,000,00 (quatro milhões de reais) em sua urbanização, dado que a mesma já e servida de asfalto de relativa qualidade, e possui pouco mais de 1 km de extensão.
Ora partindo do pressuposto que esta quantia seria suficiente para asfaltar aproximadamente 13 km de ruas pelo bairro bom futuro e união, que traria benefícios para centenas de famílias e valorização para dezenas de propriedades, em contraposição a decisão do governador Confúcio Moura de investir esta fábula para beneficiar uns poucos felizardos, uma vez que a tal avenida em sua grande extensão é lindeira de imóveis públicos, tais como escolas, centro cultural, centro de saúde, igrejas, uns poucos moradores e quantos comércios?.
Está na hora da sociedade deixar de se calar frente obras de péssima qualidade como alguns asfaltos que tem sido feitos pelo estado, e principalmente que o dinheiro público seja utilizado para beneficiar uns poucos escolhidos para receberem os benefícios diretos dos invetimentos, em detrimento da grande maioria da população, que só é lembrada nos comícios e pelos milhares de formiguinhas batendo a porta implorando votos.
Chega de olharmos o progresso dos outros e ficarmos só com as migalhas, tal como o povo de Ariquemes e Jaru que sofreram com dinastias que utilizaram o poder concedido pelo Estado para beneficio próprio deixando o povo e a cidade jogada a própria sorte.
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