sábado, 21 de maio de 2011

Crônica de um professor I

 Texto de autoria do professor  João Barbosa Ferreira- CEEJA-




“NÃO HÁ SABERES MAIORES OU SABERES MENORES, O QUE HÁ SÃO SABERES DIFERENTE” – PAULO FREIRE.
                                    
Professor João CEEJA-
O mundo atual exige que sejamos cada vez mais globalizados, que pensemos a cada instante no outro ser, seja ele quem for, porque o planeta Terra esta “pequeno” para tantos seres. Não há como ignorar essa situação, precisamos encontrar urgentemente uma solução para um problema que não foi pensado pelas gerações anteriores. E nós, formadores de opiniões e de ideias não podemos ser relapsos nesse momento. Devemos aproveitar o momento de mudanças para também ser o ser transformador que o mundo exige.
O nosso educando está todos os dias nos desafiando a sermos esse ser transformador, e o que temos feito? Tudo a nossa volta exige que sejamos globalizados, inteiros, completo, e o que temos feito de diferente?
Estamos como pediu nosso mestre Paulo Freire, “roucos de ouvir”? Ou não nos importamos porque “essa função não é minha”? O que é minha então? Transmitir informações? Ou transmitir conhecimentos? Se forem informações, nobres colegas há alguns instrumentos muito mais capazes do que nós. Será preciso citá-los? – rádio, televisão, jornal, internet..... - mas se o nosso intuito é transmitir conhecimentos, precisamos urgentemente “caminhar juntos” porque estamos cada dia mais “afastando-nos” do outro, estamos cada dia mais “trancados” em nosso “mundinho”!
“Meu conteúdo eu preciso passar!” O que é isso senão transmissão de informações ultrapassadas! E por quê? Porque antes de vir pra escola o nosso aluno já assistiu TV, já acessou a internet e viu que nossa informação já “era”!  O que precisamos realmente é humanizar as pessoas para que não vejamos tantas tragédias à nossa volta.
O professor precisa mostrar que não é ele o “dono do saber”, que é sim, a pessoa que esta ali para transformar a informação em conhecimento que servirá para a vida cotidiana. Que a construção desse saber não se dará do professor, mas de ambos.
Se tudo modifica, transforma a nossa volta, por que será que para nós é tão difícil mudar?
A recepção na entrada não pode ser só do vigia, é preciso que seja, e de forma muito especial feita pelo nosso ORIENTADOR EDUCACIONAL! Afinal é ESPECIALMENTE pra isso que ele é pago. Para que “prouve de todos os meios possíveis” condições para que nossos alunos não desistam e nem fiquem sem uma resposta satisfatória às suas duvidas.
Esta é nossa escola, este é nosso momento, estes são os nossos desafios.
JOAO BARBOSA FERREIRA
Machadinho, março de 2.010.

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