A vida média de um secretário de governo, dura em média 1 ano e meio. Nos ministérios em Brasília podem durar um pouquinho mais. As mudanças de pessoal são rotinas normais que acontecem de várias formas. A primeira é a saída a pedido por motivos de ordem pessoal. A que mais ocorre. A segunda é por falta de ajuste de pensamento com a linha mestra de governo.
Mais ou menos assim – o governo gira num sentido e o secretário vai em sentido contrário, como se no sistema solar pudessem os astros mudarem os seus rumos sem causarem imensos desastres. Daria, com certeza, motivo para mais um big-bang.
Já estão definidos os principais eixos do meu governo. Bem claros e não dá para ficar esperando o fulano aquecer o corpo ainda mais. Ou vai ou racha.
A estrutura do Estado é grande demais para a sua necessidade. Cargos demais, gente demais, serviços e competencias que se chocam. É preciso enxugar, gastar menos, para sobrar mais recursos para investimentos.
Já falei “n” vezes em se buscar aqui – um Estado eficiente. E é isto aí. Mais leve e ágil. A minha tarefa será executada em duas etapas. A primeira será esta de enxugamento. A segunda será no ano que vem, com a implantação dos planos de cargos e salários e gestão voltada para resultados, tendo o princípio da meritocracia o fundamento da ação.
Associado a tudo isto, seguirá a valorização do servidor de carreira. Porque este é o próprio Estado. Governo vem, governo vai. O servidor fica. E portanto, cabe ele as funções gerenciais do Estado. Então, o servidor de carreira terá comigo vez, primeiro se capacitando, por conta do Estado para que venha a ocupar os cargos, hoje destinados, em maioria aos comissionados. Que na verdade são aves de arribação. Vem aos bandos, com cada governo e vão-se depois.
Claro que terei algumas dificuldades políticas. O que é normal. Mas, o sentido final será bem melhor. É como se diz, ninguém nasceu governador e sem secretário. E o Estado é maior do que todos nós.
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